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O investimento em ações é algo que sempre nos chama bastante atenção, principalmente por ser um assunto muito comentado na mídia. Ganhos estratosféricos (e perdas também…) e alto risco são características muitas vezes associadas a este tema. E isto leva a duas situações extremas:

– as pessoas com uma maior tolerância ao risco acabam se deslumbrando com a possibilidade de altíssimos ganhos … e passam a investir sem um real conhecimento deste mercado
– as pessoas com baixa tolerância ao risco ficam até com “medo” das incríveis “quedas” da bolsa, e se afastam totalmente deste tipo de investimento … sem também sequer estudar melhor o que este investimento pode oferecer a elas.

Não precisa ser assim.
O ideal é analisar o investimento em ações de forma mais racional, sem medo ou euforia. E alternativas não faltam.

Nestes últimos anos temos assistido a um aumento vertiginoso nas opções de investimento em ações oferecidas pelas instituições financeiras. Se por um lado, isso é muito interessante pois permite escolher os produtos que sejam mais adequados aos nossos objetivos e perfis, por outro, exige um maior conhecimento das características e riscos de cada opção. E este conhecimento só virá com estudo, pesquisa e dedicação do seu tempo para o assunto.

Mas não desanime! Investir é provavelmente a segunda melhor parte do processo de gerenciamento financeiro! Claro, a primeira é gastar, ganhando de longe ….

Todas aquelas outras atividades, certamente necessárias porém menos “interessantes”,como controle dos gastos, evitar compras por impulso, seguir o orçamento à risca etc, são preparatórias para você finalmente poder investir!

Se você está começando, recomendamos primeiro entender um pouco mais sobre os conceitos básicos envolvidos nesta atividade (clique AQUI para ler o nosso “Guia Básico de Investimentos”).

Agora, se você se interessou pelo mercado de ações, vamos começar dizendo que há, basicamente, 2 maneiras de investir na bolsa de valores (existem outras opções, mais sofisticadas e mais arriscadas também):

– através de um fundo de investimento em ações: neste caso, você não compra nem vende diretamente as ações. A instituição financeira responsável pelo fundo é que fará estas operações para você, seguindo estratégias de risco e retorno que devem ser divulgadas. E claro, você “pagará” por este serviço através da taxa de administração do fundo.

– comprando e vendendo ações diretamente através de uma corretora: nessa opção você é quem decidirá o quê, quanto e quando comprar ou vender. Assim, não há a necessidade de pagar a “taxa de administração”. Porém, a corretora (que é a instituição credenciada para intermediar as suas operações na bolsa) cobra uma taxa de corretagem, geralmente por transação. Na verdade, esta cobrança pode variar bastante na forma e nos valores. Por exemplo, pode ser um percentual sobre o valor da operação (com um valor mínimo), ou um valor fixo por operação, ou um valor por transação até um certo número de transações, após o qual não há mais cobrança. Bem, as variações são muitas.

Em qualquer destas opções é muito importante comparar as taxas, seja a de administração ou a de corretagem. Como vimos em outros “posts”, estas taxas no curto prazo podem ser insignificantes, mas no longo prazo a diferença pode ser enorme!

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